Programação vai das 9h às 22h, com o lançamento do Manual de Redação do Jornalismo Indígena (Abrinjor) e debates sobre território e direitos das mulheres indígenas.
A programação desta quinta-feira (13) na Casa Maraká, aqui em Belém (PA), será marcada por encontros que discutem a defesa dos territórios, o fortalecimento da comunicação indígena e a autonomia das mulheres na Amazônia e no Cerrado.
Pela manhã, o espaço Fala Parente abre as atividades, das 10h às 12h, com o painel “Chega de Soja! A luta contra a Ferrogrão e hidrovias”, que reúne lideranças e comunicadores para denunciar os impactos de grandes empreendimentos sobre os povos e biomas da região.
Das 13h às 16h, ocorre o lançamento do Manual de Redação do Jornalismo Indígena, iniciativa da Abrinjor (Articulação Brasileira de Jornalistas Indígenas). O evento, fechado ao público, reúne jornalistas e comunicadores de diferentes territórios para apresentar as diretrizes éticas e linguísticas do jornalismo feito por e para povos indígenas.
Encerrando o dia no Fala Parente, das 17h às 23h, a programação da INUTW promove uma cerimônia de abertura, círculo de conhecimento, jantar coletivo e apresentações musicais, também em formato fechado, voltado às lideranças e convidadas do evento.
No espaço Biomas, as atividades também começam cedo, das 9h às 13h, com a Comunidade de Aprendizado Shandia, voltada à formação e troca de experiências entre participantes, encontro também restrito. À tarde, das 14h às 18h, ocorre o painel “Explorando sinergias entre lideranças dos oceanos e das florestas”, que reúne representantes de diferentes biomas para dialogar sobre estratégias conjuntas de proteção ambiental.
A programação se encerra com o painel “Autonomia e participação das mulheres indígenas da Amazônia e do Cerrado na defesa de seus direitos”, promovido pela Anmiga (Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade), das 19h às 22h, este aberto ao público.
